De acordo com pesquisa realizada na Faculdade São Leopoldo Mandic, 55% das crianças e adultos jovens com AUTISMO apresentam BRUXISMO, uma desordem funcional caracterizada pelo ranger ou apertar dos dentes. O dado é exatamente o mesmo entre as crianças e adolescentes com paralisia cerebral: 55% dos pacientes nesta condição possuem bruxismo.
Os resultados coletados no estudo são explicados pela complexidade do diagnóstico e do tratamento de bruxismo em pessoas neuroatípicas, principalmente as crianças, que têm dificuldade em realizar tratamentos odontológicos.
Por serem pessoas altamente sensíveis a estímulos sensoriais, os barulhos gerados pelos equipamentos odontológicos e os sabores desagradáveis de medicamentos podem causar reações de repulsa e desconfiança, interferindo no diagnóstico e no tratamento do bruxismo.
Parabéns a redação sou Autista, tenho 51 anos e sofro com a tenção mandibular a ponto de ter desgaste nas juntas do maxilar. Infelizmente muitos autistas do nível atípico (Cid 11) como meu caso, sofrem décadas até terem o diagnóstico e após o laudo, nos vemos colocados em um limbo sem opções de receber o cuidado merecido por parte do estado que nos abandonou e agora partindo para 4 ou cinco décadas de sofrimento, nem direito ao auxílio doença nós temos…