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Crianças com deficiência e o coronavírus: cuidados específicos

Por: a redação

Algumas costumam levar as mãos e alguns objetos à boca. É preciso se certificar de que a mão está constantemente higienizada, assim como os objetos

A Clínica GRHAU – especialista em Reabilitação e Estimulação de bebês, crianças, jovens e adultos com equipes nas áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional – divulgou nas redes sociais que estão “pesquisando, lendo e nos informando sobre o impacto do Coronavírus na criança com deficiência”.
Como resultado desse trabalho, foi preparado um material de orientação para pais, cuidadores e terapeutas sobre aspectos considerados importantes na preservação dos pequenos.
O documento leva em conta crianças que fazem parte do grupo de risco, considerando características pré-existentes como Paralisia Cerebral; Microcefalia; Síndrome de Down; Transtorno do Espectro Autista (TEA), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA); Atrofia Muscular Espinha (AME); Esclerose Múltipla; Distrofias Musculares e demais síndromes e outras condições semelhantes.

A presença destas dificuldades pode agravar os casos de Traqueostomia; Gastrostomia; Usuário de ventilador mecânico; Restrições respiratórias;
Dificuldades de comunicação; Necessidade de aspirações; Histórico de sistema imunológico fraco; Pneumonia, principalmente de repetição e outras condições que afetem a saúde como um todo.

De acordo com a publicação “se você tem dúvidas sobre seu filho estar ou não no grupo de risco, você deve entrar em contato com o médico que o acompanha para saber quais as medidas e os cuidados específicos em cada caso. As crianças com deficiência podem ter piora brusca no quadro geral de saúde, com comprometimento em mobilidade, força e aumento da fadiga”.

Algumas crianças com deficiência nem sempre conseguem comunicar com clareza como estão se sentindo, o que pode comprometer o diagnóstico em tempo. É preciso ficar atento a qualquer mudança no comportamento.

Segundo o Dr Guilherme Olival, Coordenador Médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, quando o paciente com deficiência contrai o Coronavírus, o corpo direciona energia para combater a infecção e o quadro neurológico em geral tende a se agravar.

O que fazer nestes casos?
Antes de tudo, converse com os médicos e terapeutas que acompanham a criança para orientações individuais sobre como cuidar e prevenir o coronavírus. De forma geral, os tratamentos e as medicações não devem ser abandonados ou interrompidos, a não ser que tenham indicação médica para isso. É preciso ficar alerta e redobrar os cuidados e as ações de prevenção.

Como prevenir?
Algumas crianças com deficiência costumam levar as mãos e alguns objetos à boca, é preciso se certificar de que a mão está constantemente higienizada, assim como os objetos.
Além disso, as crianças com déficits cognitivos nem sempre conseguirão manter os cuidados com a higiene. A atenção deve ser redobrada sempre.

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco, entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  • Evitar contato com pessoas doentes;
  • Ficar em casa;
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
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