Com 44,4 % dos votos – através do voto popular, o fluminense Igor Barcelos foi eleito o “Atleta da Galera 2018” e levou o título para a ANDEF, de Niterói/RJ. Com 30 anos de idade, ele é jogador de bocha desde 2017. Conheceu a modalidade só em 2016, durante os Jogos Paralímpico Rio 2016.
Durante a premiação, que ocorreu na capital paulista, o campeão disse que “agradece a cada um que votou e divulgou a votação. Foi inesperado estar na final e sou grato por cada um que me deu a oportunidade de participar desse grande evento de premiação realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro”.
Com 36,8 % dos votos, o segundo lugar ficou com a nadadora Evellyn Garrido e em terceiro lugar, com 18,8 % ficou André Rocha, atleta do arremesso de peso e do lançamento de disco. Ainda na mesma solenidade de premiação, a judoca paulista Alana Maldonado e o jogador de futebol de 5 gaúcho Ricardinho Alves receberam a premiação de Atletas do Ano no Prêmio Paralímpicos 2018.
Segundo Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro: “foi um momento em que tivemos muito para celebrar. Foram várias medalhas e performances em 2018 que nos orgulharam e nos fizeram vibrar. Projetos importantes começaram em 2018, como o Centro de Formação – Esportes Paralímpicos. E não há palco melhor do que o Prêmio Paralímpicos para comemorarmos e agradecermos”.
A Judoca Alana Maldonado, de 23 anos e natural de Tupã/SP, conquistou o título de Melhor Atleta Feminina pelo segundo ano consecutivo. Disse que: “foi um ano abençoado. O objetivo foi alcançado. Desde que entrei no judô sonhava com esse momento e fiz história ao conquistar a primeira medalha de ouro paralímpica no Mundial de Judô”, disse a atleta, que possui baixa visão em decorrência da doença de Stargardt, descoberta quando tinha 14 anos.
Já o atleta de futebol de 5 Ricardinho Alves faturou a principal categoria do Prêmio Paralímpicos. Ele foi o principal destaque da conquista do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira de futebol de 5, em Madri, na Espanha. Além de ter sido artilheiro da competição, o gaúcho de Osório/RS ainda sagrou-se campeão nacional novamente por seu clube, a Agafuc-RS.
“Foi um ano de ouro. Disputei quatro competições e venci todas. No Mundial fomos campeões, fiz gol na final, fui artilheiro e melhor jogador. Estou bastante feliz”, disse Ricardinho, que perdeu a visão aos 6 anos por causa de um descolamento de retina.
Durante a solenidade, dentre outras homenagens, foram premiadas outras 25 modalidades. Cristian Ribera, de 16 anos, foi o atleta revelação do ano do esqui cross-country. Ele foi responsável pelo melhor desempenho do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em PyeongChang, na Coreia do Sul.
Denílson Lourenço, treinador de Alana Maldonado, foi premiado como o melhor técnico de modalidades individuais.
Alessandro Tosim, medalhista de ouro no Mundial de Malmo, na Suécia, venceu como o melhor técnico de modalidades coletivas. Ele é técnico da equipe masculina de goalball.
Outros atletas Premiados
Atletismo – Petrúcio Ferreira
Basquete em CR – Marcos Sanchez
Bocha – Maciel Santos
Canoagem – Igor Tofalini
Ciclismo – Lauro Chaman
Esgrima em CR – Jovane Guissone
Esportes de Neve – Cristian Ribera
Futebol de 5 – Ricardo Alves
Futebol de 7 – Evandro Gomes
Goalball – Leomon Moreno
Halterofilismo – Mariana D’Andrea
Hipismo – Rodolpho Riskalla
Judô – Alana Maldonado
Natação – Daniel Dias
Parabadminton – Vítor Tavares
Parataekwondo – Débora Menezes
Remo – Diana Barcelos e Jairo Klug (2 atletas)
Rugby em CR – José Raul Schoeller
Tênis de mesa – Cátia Oliveira
Tênis em CR – Ymanitu Geon
Tiro com arco – Jane Karla
Tiro esportivo – Geraldo von Rosenthal
Triatlo – Jessica Ferreira
Voleibol sentado – Wescley Oliveira
Atleta revelação – Cristian Ribera
Atleta da Galera – Igor Barcellos
Melhor atleta feminino – Alana Maldonado
Melhor atleta masculino – Ricardo Alves
Melhor técnico individual – Denílson Lourenço
Melhor técnico coletivo – Alessandro Tosim
Troféu Aldo Miccolis – Andrew Parsons
Personalidade Paralímpica – Senador Flexa Ribeiro
Clube Caixa – Associação dos Paraplégicos de Uberlândia – Aparu (MG)
Memória Paralímpica – ANDEF
FOTOS – Crédito: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro