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Mitos e Verdades Outubro Rosa Conheça os melhores aliados na prevenção do Câncer de Mama

Por: a redação

Estudos apontam que, a cada 12 meses de aleitamento, as chances de aparecimento de um tumor mamário diminui em 4,3%. Quanto mais prolongada for a amamentação, maior a proteção para a mãe e o bebê.  A amamentação é um dos momentos mais importantes para aumentar o laço afetivo entre mãe e filho, com grandes vantagens para ambos.

Além disso, existem várias teorias que sugerem o porquê de mulheres que amamentam tem menos chance de desenvolver câncer de mama.  O Dr. Domingos Mantelli e Dra. Erica Mantelli apresentam os mitos e verdades do aleitamento materno e como pode ajudar a prevenir o câncer de mama.

Não é normal ‘perder’ leite durante a gravidez?

Mito. Pode ocorrer uma perda de leite durante a amamentação e até um ano após o desmame do bebê Líquidos aleatórios, especialmente vermelho, verde ou se tiver algum odor, podem significar que está com algum um problema, incluindo câncer de mama.

O leite materno pode prevenir o câncer de mama?

Verdade. O leite materno dado ao bebê após o parto faz o útero voltar ao tamanho normal mais rápido e diminui o sangramento, prevenindo a anemia materna e reduzindo o risco de câncer de mama e ovários.

A presença do tumor na mama tende a dificultar a amamentação?

Mito. Não é comum a presença de uma lesão maligna estar listada como uma causa potencial de dificuldade na amamentação.

As taxas de estrogênio caem durante o período de aleitamento?

Verdade. Este hormônio tem relação direta com estímulo da proliferação das células tumorais do câncer de mama.

Quem nunca amamentou tem mais chance de ter câncer de mama?

Mito. Não é que quem não amamenta tem mais chances de desenvolver o câncer de mama, e sim que dar de mamar protege a mulher desta doença. O estímulo hormonal na gravidez faz com que as células da região mamária se especializem, ou seja, tenham menos falhas no DNA e, consequentemente, menos propensão ao câncer

Pacientes com câncer de mama podem amamentar?

Verdade. Do ponto de vista fisiológico, as mulheres que tiveram câncer de mama podem amamentar normalmente, mas depende muito do tipo de tratamento realizado para a doença.

A quantidade de partos e a amamentação não tem relação com o Câncer de Mama?

Mito. Existe uma correlação linear entre o tempo da amamentação e o grau de proteção. Ou seja, quanto mais a mulher amamenta e por mais tempo – se ela teve dois, três partos, e nesses partos ela amamentou durante muito tempo – menor o risco, em comparação com mulheres que não tiveram tantos partos e não amamentaram por tanto tempo.

* Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual  Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).

* Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra –autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.

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