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Pessoas com deficiência visual precisam de orientação específica contra Covid-19

Por: Marcos Neves

Em meio à pandemia de coronavírus, pessoas cegas ou deficientes visuais estão tendo dificuldades de se informar sobre o assunto. Pensando nisso, representantes das associações de deficientes visuais têm divulgado recomendações específicas nesses tempos de Covid-19, uma vez que o tato é a principal maneira de interação dessas pessoas com o mundo, e também uma das formas de transmissão do vírus.


Seja para a leitura, através do braile, ou da locomoção, feita com o auxílio de bengalas, as pessoas cegas ou com baixa visão precisam organizar os espaços e ter cuidados especiais com o armazenamento de seus pertences e do álcool em gel, como explica a presidente da Associação  dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro,  Cinthya Freitas.


A presidente da associação alerta para a importância da interação das pessoas que convivem com os deficientes visuais.


Quem tem deficiência visual precisa ter cuidados extras para reduzir o risco de contaminação nesses tempos de pandemia.  O jornalista e blogueiro Nathan Sahium tem baixa visão desde o nascimento. Além de estar trabalhando em regime de home office durante a pandemia, ele descreve o que mudou em sua rotina.


Outras orientações específicas para pessoas com deficiência visual ou cegueira são higienizar bengalas com água e sabão pelo menos uma vez por dia ou ao chegar da rua, e passar o álcool gel nas mãos antes e depois de tocar nas superfícies ou em objetos, principalmente fora de casa.

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