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Planos nacionais de TIC para inclusão de PcD – Parte 3

Por: hallak

Formular ações estratégicas nos planos de TIC nacionais com conteúdo orçamentário, que garantam o acesso a uma vida mais independente para as pessoas com deficiência.
Construir um processo de adoção, capacitação massiva e aplicação dos padrões e normas internacionais de acessibilidade no uso e acesso às TIC para as pessoas com deficiência.
Incluir nas instâncias existentes os mecanismos de participação para as pessoas com deficiência e suas famílias, com o objetivo de propiciar a incidência nas temáticas e ações geradas para o uso e acesso às TIC.
Estabelecer mecanismos de fiscalização, seguimento e avaliação que garantam a inclusão das necessidades das pessoas com deficiência nos marcos normativos e instrumentos de planejamento.
Estabelecer mecanismos para o intercâmbio de informações, conhecimentos e experiências, acerca da implementação progressiva de produtos e programas específicos de TIC entre os governos, ONGs, universidades, Nacões Unidas e empresas privadas em nível regional.
Desenvolver campanhas de divulgação para a tomada de consciência sobre desenvolvimento, acesso e uso das TIC para a autonomia de pessoas com deficiência.

Desenvolver ações focalizadas que permitam melhorar as condições de acesso às TIC para as pessoas com deficiência nas zonas tanto rurais como urbanas, incluindo as necessidades das mulheres, jovens e população indígena.
Desenvolver habilidades e compartilhar conhecimentos que permitam às pessoas com deficiência fazer um uso produtivo e significativo das TIC.
Desenvolver um programa para prover, a baixo custo, o acesso à internet, aos equipamentos e aos dispositivos tecnológicos – para as pessoas com deficiência – que ajudem a satisfazer suas necessidades.
Estabelecer alianças com o setor empresarial de cinema, recreação e meios de comunicação que gerem ações para a participação das pessoas com deficiência nos âmbitos cultural e de divulgação.
Incentivar os desenvolvedores de aplicativos, software, equipamentos e dispositivos que considerem as pessoas com deficiência como clientes em potencial.
Fortalecer as capacidades dos agentes formadores para que identifiquem as oportunidades e apliquem o uso das TIC no processo de aprendizagem do anulado com deficiência.
Implementar nos ministérios e secretarias de educação a aprendizagem presencial e a distância para as pessoas com deficiência, mediante medidas específicas, personalizadas e adaptadas como uma medida alternativa que garanta a educação inclusiva.
Gerar normativa que garanta o acesso à informação para pessoas com deficiência em formatos acessíveis em bibliotecas públicas e privadas, dos centros de formação e instituições públicas.
Desenvolver uma estratégia nacional para favorecer o teletrabalho para as pessoas com deficiência e aqueles que moram em zonas distantes.
Incentivar o uso das tecnologias para as adaptações dos postos de trabalho de acordo com as necessidades e habilidades das pessoas com deficiência.
Desenvolver programas de capacitação e formação para pessoas com deficiência no uso das TIC para a criação de empreendimentos.
Fazer ocorrer nas universidades para que realizem pesquisas participativas com a população com deficiência que respondam a suas necessidades sobre as características técnicas que devem ter os produtos, serviços e conteúdos para que sejam acessíveis, exequíveis e inclusivos, levando em conta os princípios do “desenho universal para todos e todas” e o “livre acesso”.
Incluir as necessidades da população com deficiência no currículo e no conteúdo acadêmico de formação profissional e técnica dos profissionais em carreiras relacionadas ao uso das TIC e à educação.
Fortalecer os sistemas nacionais e regionais de coleta de dados e fazer um melhor uso dos levantamentos e censos para capturar as necessidades e a realidade das pessoas com deficiência, já que o uso desta informação fortalecerá o processo de formulação de políticas.
Considerar a diversidade cultural e a inclusão dos grupos geralmente excluídos como as populações indígenas e alguns grupos de mulheres e jovens na formulação de planos e políticas.
Dotar de recursos e de tecnologias as escolas comuns, para fortalecer a educação inclusiva das pessoas com deficiência com os devidos apoios e adaptações.

(Continua na próxima edição)

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